Casa dos Vasconcelos

IPA.00001137
Portugal, Braga, Vila Verde, Vila de Prado
 
Arquitectura residencial, barroca. Solar urbano de planta comprida e grande simplicidade, com fenestração descentrada em relação à empena alteada ao centro da fachada principal.
Número IPA Antigo: PT010313420017
 
Registo visualizado 295 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre    

Descrição

Edifício de planta rectangular, massa simples, com dois pisos e desenvolvimento horizontal com cobertura em telhado de 2 águas. A fachada principal orientada a N., tem no piso térreo 3 portas iguais, duas delas juntas do lado esquerdo. Estas últimas são ladeadas, à esquerda, por uma pequena janela rectangular, gradeada e, à direita, por uma janela de forma quadrangular. Junto à porta do lado direito existe uma segunda janela estreita, rectangular e gradeada. Ao nível do 2º piso existem 6 janelas de forma quadrangular agrupadas. Todos os vãos têm moldura simples em cantaria de granito. Ao centro da fachada o plano do alçado eleva-se formando uma espécie de pequeno frontão triangular, mantendo no entanto o remate do telhado em beiral. Ao centro, no tímpano, foi colocada a pedra de armas do antigo município.

Acessos

Vila do Prado, Lugar da Vila, Rua Velha; Rua Direita. WGS84 (graus décimais) lat.: 41,599934; long.: -8,472650

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, adossado. Implanta-se em rua estreita e muito comprida, adossado a outras construções, nas imediações da Igreja Paroquial. Em frente da casa, abre-se na rua, com pequeno terreiro que liga à estrada nacional.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre *1

Utilização Actual

Educativa: jardim de infância

Propriedade

Pública: Municipal

Afectação

Época Construção

Séc. 18 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Séc. 18 - Provável construção por um partidário de Filipe II de apelido Loureiro; 1846, 15 abril - populares, apoiantes do movimento da Maria da Fonte, assaltaram e destruíram o arquivo dos Paços do Concelho; 1855 - inscrição numa lápide assinalando que até então ali funcionou a Cadeia e o Tribunal do concelho de Prado.

Dados Técnicos

sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Paredes em alvenaria de pedra rebocada e pintada de branco com molduras em cantaria de granito; telhado em telha de barro de canudo.

Bibliografia

ABREU, Leonídio de, A Vila de Prado, Braga, 1955; ABREU, Leonídio de (coord.), História, Arte e Paisagens do Distrito de Braga, O Concelho de Vila Verde, Braga, 1963; AZEVEDO, Correia de, Monografia do Concelho de Vila Verde; Processo de Classificação, Câmara Municipal de Vila Verde, 1986.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

*1 - Alguns autores defendem que este edifício albergou os antigos Paços dos Concelho de Prado. No entanto, à quem afirme que esta casa foi sempre usada como habitação e conhecida por Casa dos Vasconcelos. Esta confusão teria surgido por ter sido colocada no muro do quintal dos Vasconcelos, desde o desaparecimento das ruínas da antiga antiga câmara, uma lápide assinalando os antigos paços do concelho. Esta inscrição foi em 1974 retirada do referido muro e colocada no largo fronteiro. Juntamente com Penela, Vila Chã e Picos Regalados, o concelho de Prado foi extinto pelo decreto de 24 de Outubro de 1855, que criou o novo concelho de Vila Verde, onde foram integradas as freguesias dos antigos municípios. A primeira referência à região data do séc. 12, já no reinado de D. Afonso Henriques. Desde essa altura que Prado detinha autonomia administrativa. O seu primeiro foral, no entanto, remonta apenas ao reinado de D. Afonso III (Carta de Foral de 14 de Fevereiro de 1260). Posteriormente foi confirmado por D. Manuel I, em decreto datado de 1 de Junho de 1510. Um pouco mais tarde, com D João III, Prado tornou-se cabeça de condado. As suas antigas justiças constavam de dois juízes ordinários, três vereadores, um procurador do concelho, um juiz dos orfãos, um meirinho, um escrivão da Câmara e quatro tabeliães, tudo provido pelos condes.

Autor e Data

João Santos 1996

Actualização

 
 
 
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