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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
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Descrição
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O povoado possui uma única plataforma poligonal irregular, circundada, pelo menos no lado Oeste, por uma muralha de pedra reforçada internamente por um segundo muro, à qual se associa um fosso, escavado na base da vertente. As áreas que foram objecto de sondagens arqueológicas mostram vestígios de estruturas habitacionais constituídas por alicerces de pedra não faceada, buracos de poste e lareiras. |
Acessos
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EN 205, Km. 45, Lug. da Ponte por caminho carreteiro |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/84, DR, 1ª Série, nº 145, de 25 junho 1984 |
Enquadramento
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Rural. O povoado assenta no topo aplanado de um pequeno cabeço de baixa altitude (cota máxima de 65,30m), sobranceiro ao rio Cávado, destacando-se bem na superficie suavemente ondulada da plataforma fluvial. Cobertura vegetal constituída por pinheiros e eucaliptos e denso manto de herbáceas e gramíneas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Época Construção
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Proto-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Proto-história - estruturação faseada do povoado. A sequência estratigráfica exumada nas sondagens arqueológicas realizadas por Manuela Martins (1990 / 112 - 113) permitiu-lhe definir duas principais fases de ocupação (Lago I e Lago II) com correspondência na 2ª metade da Fase II (séc. 7 / 6 - 2 a.C.) e Fase III (séc. 1 a.C. - meados do séc.1) da evolução dos povoados proto-históricos da bacia do médio Cávado. O povoado mostra, na fase mais antiga (Lago I), uma muralha em talude sobre a qual virá assentar uma muralha de pedra que se associa a um fosso escavado na rocha na base da vertente. Alicerces de estruturas, buracos de poste e numerosas lareiras parecem indicar a existência de estruturas habitacionais de carácter rudimentar e de planta circular. Na fase mais recente (Lago II), a muralha foi reforçada internamente por um muro, apenas com uma face, que aparenta suster a demolição da fortificação construída na fase anterior. Esta estrutura possui um aparelho poligonal com pedras bem faceadas a pico. Os vestígios de estruturas habitacionais associadas a esta fase são constituídos por alicerces, feitos com pedras simplesmente partidas, e por buracos de poste. Não foram encontrados indícios seguros de romanização. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Granito |
Bibliografia
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MARTINS, Manuela, O povoamento proto-histórico e a romanização da bacia do médio Cávado, Braga, 1990, p. 68; MARTINS, Manuela, O povoado fortificado do Lago, Amares, Cadernos de Arqueologia - Monografias, 1, Braga, 1988; MARTINS, Manuela, O povoado proto-histórico do Lago (Amares). Sistemas de defesa e fases de ocupação, O Arqueólogo Português, Série IV, vol. 4, Lisboa 1986, pp. 149 - 184. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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DREMN |
Intervenção Realizada
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Foram realizadas três campanhas de escavações arqueológicas entre 1980 e 1982 (MARTINS - 1988/11-12) que constituiram um estudo preliminar da estação com os objectivos de definir o sistema defensivo do povoado e as fases de ocupação do sítio. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Sereno / Paulo Dordio 1994 |
Actualização
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