Termas Romanas de Évora / Palácio dos Condes de Sortelha / Câmara Municipal de Évora

IPA.00010973
Portugal, Évora, Évora, União das freguesias de Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão)
 
Antigo palacete urbano oitocentista, erguido no local de umas antigas termas romanas de que ainda subsistem vestígios e se enquadram nos cânones comuns vitruvianos de edifícios similares, destinados a banhos quentes e de vapor, com tanque central de planta circular envolvida pelo canal do hipocausto, sistema onde passava o ar quente provindo da fornalha ou "praefurnium", sendo o tanque abastecido por canalização em chumbo. A planta primitiva do palacete era em U, fechada por corpo térreo em torno de pátio central; composição alterada em inícios do séc. 20 com elevação do corpo central da fachada principal, com cobertura distinta em telhado de 4 águas em vidro sobre perfis metálicos sobre o antigo pátio, criando um átrio central com escadaria de honra e varandim, alteração enquadrada nas novas experiências da arquitectura do ferro. Corpo central da fachada principal com vestíbulo no piso inferior e salão nobre no piso superior, com alçados decorados com elementos arquitectónicos fruto de uma reminiscência neoclássica. Antigo salão nobre com profusa decoração em estuque nos alçados e cobertura.
Número IPA Antigo: PT040705050148
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre    

Descrição

Planta rectangular composta pelo antigo palácio e respectivas alterações e por um novo volume edificado a E., este último composto por 4 volumes rectangulares dispostos em torno de pátio quadrangular, sendo o canto NE. chanfrado. Volumes articulados com massas dispostas na horizontal em dois e três pisos. Coberturas diferenciadas em telhados de 2 e 3 águas, com cobertura de 4 águas de perfis metálicos e vidro sobre o átrio. Fachadas rebocadas e pintadas de branco. Fachada principal a O. composta por três corpos delimitados por embasamento em cantaria granítica, pilastras em alvenaria rematadas superiormente por balaústres e remate em beirado assente sobre cimalha; da esquerda para a direita, primeiro corpo com dois registos, sendo o superior ligeiramente saliente face ao inferior, sendo ainda sublinhado por recortado de 4 arcos abatidos, expondo uma mísula em pedra no canto da fachada figurando uma cabeça humana; registo inferior com janela emoldurada a cantaria e gradeamento, e no registo superior janela de varandim com moldura de cantaria com arco mistilínio gravado na verga, sendo o balcão guarnecido de guarda em ferro forjado; segundo corpo subdividido em três tramos por 4 pilastras em alvenaria, sendo o tramo central o mais largo e rematado acima do beirado por um terceiro piso, também este delimitado por pilastras e beirado assente sobre cimalha, circunscrevendo ao centro uma empena circular; tramo central com amplo portal com verga em ogiva abatida no registo inferior, dispondo de patamar de pedra com dois degraus; registo superior com três janelas de varandim com arco em ogiva abertas para balcão com guarda em ferro assente sobre 4 mísulas em mármore branco, sendo estes vãos emoldurados por finos trabalhos em massa; no corpo que remata este tramo, abrem-se três janelas com verga em arco em ogiva, com relógio ao centro da empena; tramos laterais simétricos com janela de verga recta no registo inferior, com soleira e verga em cantaria, e encimada por óculo circular; registo superior idêntico ao do tramo central embora apenas se abra um vão com o respectivo balcão; corpo lateral direito delimitado por embasamento em alvenaria pintada, pilastras, sendo a da esquerda mais recuada em relação à pilastra do corpo central, na qual se encosta, e beirado assente sobre cimalha; registo inferior com dois vãos emoldurados a cantaria, entaipados até meia altura, criando duas janelas de peitoril, e registo superior idêntico ao registo superior do tramo central do corpo central. Fachada O. composta pelos dois corpos constituintes, dispostos no mesmo alinhamento mas com alturas distintas, sendo o corpo da esquerda ligeiramente mais elevado; primeiro corpo delimitado por embasamento em cantaria e remate em beirado assente sobre cimalha, com duas linhas de rasgamento de vãos, inferiormente abrem-se seis vãos correspondendo o primeiro a portal com moldura em cantaria com dupla verga recta arquitravada encimado por óculo circular emoldurado, e os restantes cinco a janelas idênticas com molduras em cantaria; superiormente abrem-se 6 janelas idênticas às inferiores sendo todavia arquitravadas; segundo corpo delimitado da mesma forma, apresentando duas linhas de rasgamento de vãos, inferiormente com 9 janelas idênticas às anteriormente descritas para a linha inferior, enquanto superiormente abrem-se 6 janelas idênticas às inferiores e posicionadas sobre estas, e outros três vãos distintos, situados num pano avançado da fachada ao nível superior, sublinhado por um recortado em 7 arcos abatidos, das quais a central é amainelada com dois arcos em ferradura assentes sobre três colunelos, e as laterais com moldura em cantaria e com um arco mistilínio gravado na verga. Fachada NE. referente a um chanfro do volume edificado, sendo delimitada por embasamento e rematado por beirado assente sobre cimalha, abrindo-se inferiormente um pequeno nicho com um imagem exposta e protegida por uma portada de vidro e madeira, e superiormente uma janela de cantaria simples. Fachada E. composta por dois corpos, sendo o da direita mais recuado; corpo da esquerda com embasamento e cunhais em cantaria e remate em beirado assente sobre cimalha, dispondo de duas linhas de rasgamento de vãos, sendo os inferiores correspondentes a largos portões emoldurados e com verga em arco abatido (A) e janelas reentrantes e sem moldura (B), respeitando a seguinte composição: A-B-A-B-A-B-B; superiormente abrem-se 7 janelas idênticas às da anterior fachada descrita; corpo à esquerda com embasamento e remate em beirado sobre cantaria, com duas linhas de rasgamento de vãos, sendo aberto duas janelas idênticas às últimas em cada linha de rasgamento. PÁTIO INTERIOR: alçados rebocados e pintados de branco, sendo os alçados S., N., e O. simétricos, sendo este último ligeiramente mais elevado; apresentam estes três linhas de rasgamento de vãos correspondentes a janelas semelhantes, diferenciando-se apenas as da linha inferior do alçado E. por serem jacentes; abre-se ainda uma porta no primeiro vão da linha inferior do alçado N.; alçado E. com largo acesso ao exterior para viaturas motorizadas, ladeado ao nível da linha intermédia dos alçados contíguos, por duas janelas idênticas às destes, abrindo-se ainda outras 4 janelas numa linha superior. INTERIOR: Acesso principal pelo portal da fachada O., comunicando, através da intermediação de um guarda-vento de vidro, com o vestíbulo que se abre para o espaço central e organizativo através de três arcos abatidos assentes sobre dois pilares de cantaria, sendo o central aberto para o átrio. Vestíbulo com pavimento em pedra mármore, paredes com rodapé envolvente, pintado a cinzento, com trabalhos geometrizantes em estuque nos panos murais e cimalha, onde descansa a cobertura em tecto de caixotões com trabalhos em estuque; alçados laterais com duas portas de acesso a dependências. Átrio central rompendo em altura os dois pisos, com pavimento em mosaico xadrez e cobertura em telhado de vidro com perfis metálicos, dando lugar a estrutura em ferro pintado de verde constituída pelas escadas e varandas de acesso ao andar nobre, assentes sobre pilares, e com corrimão em ferro forjado e madeira; piso térreo com vestíbulo a O., duas salas com cobertura de abóbada de berço com fenestrações e termas romanas a E., actual bar da Câmara a S. e gabinetes a N.; piso superior com rodapé de madeira e cimalha envolvente, com salão nobre a O., antigo salão nobre a E. e gabinetes a S. e N., com corredor de acesso ao novo edifício no alçado E., sendo todos os vãos de acesso com verga em ogiva. Novo edifício com pavimento em mosaico e corticite e, sobretudo, tectos falsos, sendo compartimentado por divisórias de alumínio e vidro. TERMAS ROMANAS: sala de planta circular com cobertura em abóbada estrelada cujas nervuras em cantaria descarregam suas forças sobre mísulas embebidas numa cimalha de cantaria envolvente, desenhando-se abaixo destas umas pilastras fingidas que delimitam panos de parede pintados de amarelo; rasgam-se quatro nichos semi-circulares, três destes abertos para o exterior; ao nível do pavimento grande tanque circular com três degraus envolvido pelos esgotos, antiga cloaca, a E., e o antigo hipocausto com vestígios do pavimento em cerâmico e alguns arcos em tijolo da sua composição*1; junto ao conjunto termal abre-se um silo; SALÃO NOBRE: acesso por quatro vãos comunicantes com o espaço central, e iluminado por cinco janelas no alçado confrontante a este último; pavimento em soalho de madeira, paredes revestidas a madeira pintada a branco, dourado e marmoreados, e tecto em caixotões e ornamentação a estuque, com o brasão da cidade ao centro; panos murais segmentados por pilastras com o terço inferior diferenciado, assentes sobre plintos e encimadas por largo entablamento profusamente ornamentado. ANTIGO SALÃO NOBRE: soalho em madeira e paredes em madeira pintada, gesso e estuque, com embasamento de madeira envolvente, pilastras esguias assentes sobre plintos com cabeças de leões em alto relevo, sendo encimada por largo entablamento; cobertura profusamente trabalhada com ornatos vegetalistas, volutas e molduras em estuque, apresentando ao centro o brasão da cidade.

Acessos

Praça de Sertório; Rua de Olivença; Rua Dona Isabel

Protecção

Incluído no Centro Histórico da Cidade de Évora (v. PT040705050070) / Incluído na Zona Especial de Protecção do Antigo Convento e Igreja do Salvador (v. PT040705210041) e na Zona de Protecção do Arco romano de D. Isabel (v. PT040705210015), das Muralhas e Fortificações de Évora (v. PT040705210040) e do Aqueduto da Prata (v. PT040705210026)

Enquadramento

Urbano, meia-encosta, adossado, intramuros, em pleno Centro Histórico (v. PT040705050070), com fachada principal aberta para a Pç. do Sertório, empedrada e delimitada por casario com 1 a 2 pisos, afrontando o Edifício da Caixa-Geral de Depósitos (v. PT0407050191). Fachada N. confrontante com a fachada principal do edifício dos CTT (v. PT040705210181), passando entre ambos uma via de circulação rodoviária com pavimento empedrado que circunda o imóvel pela parte posterior, sendo aberta para esta via o Arco romano de D. Isabel (v. PT040705210015).

Descrição Complementar

INSCRIÇÕES: inscrição em lápide rectangular situada na fachada principal, com sulcos negros, mármore; letra capital: EBORENSE MUNICIPIUM, DOCTISSIMI ARCHIEPISCOPI D. FR. EMMANUELIS DE COENACULO VILLIS-BONIS MEMOR, QUI QUONDAM, QUUM GALLI, LABENTE ANNO MILLESIMO OCTINGENTESIMO OCTAVO, EBORAM OBSIDIONE CEPISSENT, PRAEDAMQUE CUM FOEDA CIVIUM STRAGE AGERENT, A LOISONE, BONAEPARTIS DUCE, PACEM ORANS ET PRECATUS, PIETATIS TULIT FRUCTUM, URBEMQUE INCOLUMEM AB EXCIDIO SERVAVIT, EX UNANIMI POPULI CONSENSU, SENATUSQUE JUSSU HOC EXIGUUM POSUIT MONUMENTUM, POSTERIS TANTORUM FUTURUM INDICI MERITORUM - A. D. MICCCCLXXXVII. Inscrição em lápide rectangular com ângulos recortados situada na fachada principal, com sulcos negros, mármore. Letra capital: DA ANTIGA VARANDA CENTRAL D'ESTES PAÇOS DO CONCELHO. FOI PROCLAMADA A REPUBLICA PORTUGUEZA EM 5 DE OUTUBRO DE 1910. Inscrição em lápide rectangular com ângulos recortados situada na fachada principal, com sulcos negros, mármore. Letra capital: EVORA / GRATA AO NOBRE MINISTRO DA GUERRA ANTONIO CARLOS COELHO DE VASCONCELLOS PORTO QUE ORDENARA O AQUARTELAMENTO DO GRUPO DE BATERIAS D'ARTELHARIA DE MONTANHA NA CAPITAL TRANSTAGANA TRANSMITE A POSTERIDADE ESTA AFFECTUOSA LEMBRANÇA. MCMVI. Lápide com moldura recortada situada no alçado NO. espaço central ao nível do andar nobre, sulcos negros, mármore. Letra capital: HOMENAGEM DA CIDADE D'EVORA AOS HEROICOS AVIADORES / SACADURA CABRAL E GAGO COUTINHO / QUE N'UMA VIAGEM GLORIOSA EM HIDRO-AVIÁO ATRAVESSARAM PELA PRIMEIRA VEZ O ATLANTICO DO SUL - INDO DE LISBÕA AO RIO DE JANEIRO CHEGANDO A ESTA ULTIMA CIDADE EM 17 DE JUNHO DE 1922.

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre

Utilização Actual

Política e administrativa: câmara municipal

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: Alfredo da Costa Campos (1910); CONSTRUTOR: D. Argente, Lda.; Gabriel Mendes (1910)

Cronologia

Séc. 01, finais - edificação das Termas Romanas, cujos vestígios arqueológicos subsistentes mostram serem constituídas por Laconicum, Praefurnium e Natatio; Séc. 5 - as termas funcionam até este século; 1305 - num documento deste ano é referido a localização dos Paços como sendo perto da Sé Catedral; 1450, Setembro - D. Afonso V outorga parte do castelo velho ao seu escrivão da puridade Nuno Martins da Silveira, local onde se erguerá nos anos seguintes o Palácio dos Condes de Sortelha; 1481 - 1536 - 1º Conde de Sortelha, D. Luís da Silveira, é o descendente do donatário, tendo sido guarda-mor de D. João III, diplomata, poeta do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e lutou em Tânger, Arzila e Azamor; 1513-1516 - os paços do concelho estariam sediados na Praça do Giraldo; 1560, c. - sala térrea onde se situa actualmente o Arquivo Municipal; 1606 - no tempo do 3º e último Conde de Sortelha, D. Luís da Silveira, a parte N. do Palácio dá lugar ao Convento do Salvador (PT070705210041), permanecendo os descendentes deste a habitar o edifício; 1882 - transferência do Paço do Conselho para o imóvel em questão; o imóvel terá sido adquirido pela vereação presidida pelo conselheiro José Carlos Gouveia; 1896 - projecto de alargamento da travessa do Sertório; 1897, 25 Dezembro - memória descritiva do projecto para a praça do Sertório; nem todas as medidas anunciadas foram cumpridas; Sécs. 19 - 20 - grandes obras no imóvel, restando apenas do antigo palácio a Sala do actual Arquivo Municipal; 1907 - o projecto de reconstrução do imóvel é encomendado ao arquitecto Alfredo da Costa Campos; 1908, 12 Janeiro - o projecto é entregue, tendo custado 350$000; 1910, depois de - construção do átrio da escadaria e as coberturas metálicas, sendo o projecto assinado pelo Arquitecto Alfredo da Costa Campos, de Lisboa, e os construtores D. Argente, Lda. e Gabriel Mendes; constrói-se o Salão Nobre de reminiscências neoclássicas com trabalhos de estuque; 1928 - calcetamento da praça do Sertório; 1942 - derivado à construção do edifício dos CTT (V. PT040705050181), a empena da fachada principal fica com fraca estabilidade e com péssimo impacto sob o ponto de vista estética local, segundo o que consta na carta dirigida pela Câmara Municipal à Direcção de Monumentos Nacionais; a alteração da fachada é autorizada em 1947; 1948 - demolição de parte do Convento do Salvador para construção do edifício dos Correios; 1987, Dezembro - descoberta dos vestígios das antigas termas romanas após se ter efectuado o levantamento do sobrado da sala do arquivo e de sondagens pelo Serviço Regional de Arqueologia da Zona Sul.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes

Materiais

Estrutura de alvenaria rebocada e pintada de branco; cornija, pilastras e nervuras da cobertura das termas romanas em cantaria de pedra granítica; molduras de vãos e embasamento em cantaria de pedra granítica; coberturas em telhas cerâmicas e de estrutura de perfis metálicos e vidro; pavimentos em madeira, corticite, mosaico e alcatifa; coberturas interiores em tijolo, com trabalho em estuque e tectos falsos de metal e cortiça; paredes divisórias em alumínio, madeira e vidro; elementos decorativos em estuque e madeira; portas, janelas e caixilhos em madeira; conjunto formado por colunas e vigas de sustentação e respectivo gradeamento das varandas e escadas do espaço central. Termas: paredes da sala em "opus incertum", tanque em "opus signinum", revestido a mármore branco (vestígios) e com exterior em tijolo; pavimento do hipocausto em ladrilhos com sulcos digitais.

Bibliografia

ESPANCA, Túlio, Evolução dos Paços do Concelho de Évora, in Cadernos de História e Arte Eborenses, IV, Évora, 1947; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Concelho de Évora, Vol. VII, 1966, pp. 250-251; SARANTOPOULOS, Panagiotis, Os Banhos Públicos "Thermae" da Liberalitas Julia Ebora, A Cidade de Évora, n.º 69-70, anos XLIII-XLIV, 1986-87; ESPANCA, Túlio, Évora. Encontro com a Cidade, Évora, 1988; SIMPLÍCIO, Maria Domingas, O Espaço Urbano de Évora: contributo para melhor conhecimento do sector intramuros, Évora, 1991, p. 30; ALMEIDA, Cármen (coord.), Riscos de um Século. Memórias da Evolução Urbana de Évora, Évora, 2001; PEREIRA, João, A Afirmação do Ferro na Arquitectura Pública em Évora (1888-1912), A Cidade de Évora, II Série, n.º 5, 2001; http://arqpapel.fa.utl.pt/jumpbox/node/74?proj=Adapta%C3%A7%C3%A3o+dos+Pa%C3%A7os+de+Concelho+de+%C3%89vora+e+Tribunal, 14 Setembro 2011.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Câmara Municipal de Évora

Intervenção Realizada

Observações

Segundo alguns autores, este imóvel integra uma das antigas torres medievais, facto que veio a reconsiderar o antigo percurso da cerca-velha; outros autores atribuem a mesma estrutura a uma torre de um palácio particular; *1 - hipocausto é uma estrutura subterrânea composta por pilares para a circulação do ar quente da fornalha ("Praefurnium"); os nichos NE. e SO. corresponderiam a portas e o SE. a um armário, enquanto o 4º nicho desconhece-se a utilidade; esta sala só teria uma entrada; foi ainda encontrado o tubo de chumbo que abastecia a água do tanque.

Autor e Data

Daniel Giebels 2006

Actualização

 
 
 
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