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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Residencial senhorial Quinta senhorial
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Descrição
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| As duas casas da quinta apresentam-se aglomeradas formando um conjunto com planta em L, constituído por dois corpos ligados em esquadria mostrando para o pátio uma pequena varanda de colunas de pedra. Situam-se junto à berma de um caminho público que atravessa o vale, encontrando-se separadas deste por um amplo pátio. O pátio comunica com o caminho por um portão encimado pelas armas do bispo D. Joane Mendes Távora, existindo do lado oposto do caminho outro portão de acesso à parte da quinta situada a sul, encimado pelas armas do bispo D. João de Melo. No exterior vamos encontrar, dispersos pela quinta, tanques e fontes com frontões decorados com embrechados. Existe ainda um muro, parcialmente soterrado, cuja parte superior se apresenta recortada de modo seiscentista, com embrechados na face voltada a uma área plana, contida, que anteriormente seria o jardim onde além de canteiros rectangulares a nível do solo vamos encontrar plantadas três árvores de espécies exóticas como: washingtónia (Washingtonia filifera), palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis),e magnólia (Magnólia grandiflora). |
Acessos
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Protecção
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| Inclui Casa do Bispo (v. PT020603220031) |
Enquadramento
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| Rural. Margem esquerda do rio Mondego, estendendo-se por terrenos de várzea e duas vertentes adjacentes. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Residencial: quinta senhorial |
Utilização Actual
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| Educativa: escola profissional |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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| Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido |
Cronologia
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| Séc. 16 - Já existia, como local de lazer, a Quinta dos Bispos de Coimbra que para aí se deslocavam; 1583 / 1615 - O bispo D. Afonso de Castelo Branco, um dos vice-reis de Portugal durante o domínio dos Filipes, realizou obras de melhoramento durante o tempo da sua prelazia. Diz J. Almeida Soares (biógrafo do bispo) que este " determinou fazer a quinta, tão sumptuosa e real que mais parece habitação dos príncipes que recreação dos bispos; a galaria das casas e aparato delas, a correspondência, os pátios, as cocheiras, os jardins, as fontes, os pomares, laranjais e outras grandezas inumeráveis, que fora o sítio e alguma coisa que havia, o que ele gastou lhe passou de oitenta e cinco mil cruzados."; 1638 / 1646 - prelazia do bispo D. Joane Mendes Távora; 1648 / 1704 - prelazia do bispo D. João de Melo *1; 1909 - Simão de Castro visita e descreve acerca do muro recortado seiscentista, na face que servia de topo a um antigo jardim " embrechados compostos de escorias de ferro, conchas, fragmentos de louças da Índia, flores de barro vermelho, e outros ornatos e carantonhas do mesmo barro, tudo encrostado na parede, na qual há alguns nichos hoje despovoados", ao lado da alameda havia " ainda uma fonte com o telhado sustentado por quatro colunas talvez o que resta da antiga construção da fonte, que modernamente foi deturpada com guarnições de cal e crespo, e com um telhado berrante de telha chamada Marselha, em substituição da antiga cobertura, que não tinha aspecto de telhas e era de aspecto elegante". |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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| ARAÚJO, Ilídio, Arte Paisagista e Arte dos Jardins em Portugal, vol. 1, Lisboa, Ministério das Obras Públicas, Direcção Geral de Serviços de Urbanização1962. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| DGEMN: 1958 / 1959 - Elaboração de projectos da Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra, incluídos no 2º Plano de Fomento, pela Junta das Construções para o Ensino Técnico e Secundário. |
Observações
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| EM ESTUDO. *1 - Estes brazões e os azulejos setecentistas retirados em 1989, revelam a execução de restauros e melhoramentos posteriores às obras de D. Afonso de Castelo Branco. |
Autor e Data
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| Patrícia Costa 2001 / Teresa Camara 2006 |
Actualização
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