|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
|
Descrição
|
| Planta longitudinal, simples e regular; sem coincidência com o interior; massas dispostas com horizontalidade, cobertura homogénea em telhado de duas águas, com asna simples em estrutura metálica. Fachada principal orientada a 0. com tratamento diferenciado, com embasamento de silhar baixo escalonado; tem três panos, sendo o central saliente limitado por duas pilastras com base; os colaterais confinados pelas pilastras e por cantoneiras, em cantaria; dois pisos marcados por segmentos de comija entre as cantarias; no 1º, nos panos laterais, abrem-se duas janelas na horizontal, e no central o pórtico encimado por janelão; este e os vãos do 2º piso, mais quatro janelas, são sobrepujados de pingadeira bastante saliente, todos os vãos são emoldurados; remate em cornija continuada, encimada por platibanda e frontão triangular com óculo cego *1. INTERIOR: não foi possível entrar no edifício. |
Acessos
|
| Rua Mártires da Pátria |
Protecção
|
| Incluído na Zona de Proteção do Chafariz (v. PT031512010015) |
Enquadramento
|
| Urbano. Em destaque no Centro Histórico da cidade, inserido num tecido urbano perfeitamente ortogonal. Está adossado a casa baixas, virado para a Av. Luísa Todi, tendo a S. como separador uma pequena praça ajardinada e defronte o chafariz do Sapal. |
Descrição Complementar
|
| |
Utilização Inicial
|
| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
|
| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
|
| Privada: Igreja Católica (Diocese de Setúbal) |
Afectação
|
| Sem afetação |
Época Construção
|
| Séc. 14 / 15 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
| ENTALHADOR: José Rodrigues Ramalho (1691-1692). |
Cronologia
|
| 1368 - construção da igreja; 1462 - D. Fernando, Duque de Viseu, filho do rei D. Duarte, manda fazer a porta principal da igreja; 1553 - toma-se matriz da freguesia da Nossa Senhora da Anunciada recém criada; 1691 - 1692 - feitura da tribuna da capela-mor pelo entalhador José Rodrigues Ramalho (COUTINHO: 286); 1755 - sofre grande ruína, sendo a sede da paróquia transferida; 1869 - passa a servir apenas de cemitério, sendo parte utilizado como habitação; 1878 - os padres da Companhia de Jesus licitaram em hasta pública as ruínas, dando início à sua reconstrução e é rebaptizada com o nome de Coração de Jesus; 1910 - saque e incêndio dos seus bens; 1910 / 1983 - utilizada como sede dos Bombeiros Voluntários. |
Dados Técnicos
|
| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
|
| Cantaria, alvenaria de pedra da região (brecha), betão armado (para o novo corpo), telhas. |
Bibliografia
|
| ABREU, Laurinda, Setúbal na Modernidade: memórias da alma e do corpo, 1998; COUTINHO, Maria João Fontes Pereira, A produção portuguesa de obras de embutidos de pedraria policroma (1670-1720). Lisboa, Dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, 2010, 3 vols.; LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno vol. IX, Lisboa, 1880; REIS, João Reis, Histórias da região de Setúbal e Arrábida, 1958; Setúbal, Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, 1998; SILVA, José Custódio Vieira da, Setúbal, Lisboa, 1990; Setúbal Cultural, Setúbal, s.d.. |
Documentação Gráfica
|
| |
Documentação Fotográfica
|
| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
| CMS: pº obras nº 477 / 94 |
Intervenção Realizada
|
| CMS: 1994 / 1995 - Restauro das fachadas e remodelação do edifício. |
Observações
|
| *1 - Não foi possível descrever a fachada S. por se encontrar entaipada. As obras de restauro e remodelação que o edificio está a ser objecto dividem-se em duas partes distintas: recuperação do corpo da igreja pertencendo à construção inicial e a construção de um corpo novo. As paredes são de grande espessura (2 metros). |
Autor e Data
|
| Albertina Belo 1995 |
Actualização
|
| |
| |
| |